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terça-feira, 29 de julho de 2014

Porto Alegre: Uma Crônica

       É um domingo de tarde e você está deitado no chão, olhos fechados; o sol suave toca sua pele; o som de meninos jogando, rindo, chega a seus ouvidos; o cheiro de pipoca flutua no ar,gostoso e doce. Depois, um amigo passa para você uma cuia de chimarrão, você abre os olhos e está no parque Redenção: o foco do agito em Porto Alegre. Durante os meses quentes o parque Redenção, ou simplesmente ‘Redenção’ para eles que moram aqui, atrai pessoas de toda a cidade.

       Fica bem localizado, perto do centro e entre o bairro chique Bom Fim e o bairro tri legal Cidade Baixa, então as pessoas podem chegar facilmente a pé o no transporte público e aproveitar os restaurantes e lojas da area. Porém, isso não é a razão principal por que as pessoas vão à Redenção. Os finais de semana também têm um mercardinho ao lado do parque. Os vendedores oferecem todo tipo de negócio: de coisas artesanais, feitas a mão, até uma revista do mês passado, que é uma ‘antiguidade’. Embora isso gere bastante atenção, também não é o que atrai as pessoas à Redenção.

       Entrando no parque, pode ver sua beleza. Você entra pelo arco imenso e vê em frente um caminho central que atravessa o parque inteiro, o qual é interrompido só pela fonte bonita e um curso de água. Tem árvores grandes nos dois lados do caminho; ao lado direito tem um jardim japonês, muito delicado e simplesmente bonito. Do outro lado tem um pátio pelas crianças e uma lagoa com botes na forma de cisnes que podem ser alugados. Contudo, a beleza sozinha não leva os Porto Alegrenses à Redenção.

       Um espaço aberto tão grande fica perfeito para practicar esportes, sejam fortes ou suaves. É muito popular com os praticantes de jogging, que você pode ver dando voltas no parque no sol ou na chuva. E não são somente os humanos que desfrutam do parque; os cachorros também aproveitam ele para fazer seus exercícios. De fato, em cada momento, tem tantos cachorros, grandes, pequenos, peludos, carecas, vestidos, que parece que ter cachorro é obrigatório para todos os habitantes de Porto Alegre. Mas, ainda, a oportunidade de exercitar-se você mesmo e/ou seu cachorro não é a atração principal da Redenção.

       Acima de tudo, as pessoas vão à Redenção para passar seu tempo fazendo atividade mais gaúcha de todas; beber o chimarrão. Ao olho estrangeiro é simplesmente uma xícara de madeira, cheia de erva e água quente, oseja, um chá. Mas os Gaúchos falam que ‘não, não é assim. É algo especial, uma tradição que tem etiqueta e precisa de habilidade.’ Bom. A verdade é que uma pessoa precisa dos equipamentos específicos, do conhecimento e de muita prática para fazer um bom chimarrão. A erva, grossa ou fina, é uma escolha de preferência, mas o jeito de beber é algo de costume. Aquele que faz o primeiro, bebe o primeiro. A cuia passa de uma pessoa a outra pessoa a seu lado esquerdo. Nunca pode tocar a bombaOchimarrão é uma coisa de orgulho para todos os de Porto Alegre; é uma atividade social, mas séria ao mesmo tempo. Então, fica apropriado que os gaúchos vivam a tradição no centro da cidade; a Redenção.

Por Jenny Wattrus 

sexta-feira, 18 de julho de 2014

O que faz um pôr do sol


O que um dia faz quando o sol se põe, ali fechando seus olhos perto da terra e do mar, o que faz quando a luz se silencia devagar ante teus olhos e o calor se escorre embaixo do céu? O que um pôr do sol faz numa cidade que tem o privilégio de Porto Alegre, que dia a dia vê nas suas ruas as cores dum sol tão nítido e fértil. O que faz o pôr do sol perto do rio Guaíba, se refletindo num lugar da cidade que é único e simples? Nos recorda que o mundo gira, não para, não fecha seus olhos, não tem bondade com sua terra ou seu mar, o que lembra esse sol que morre com a noite é que somos pequenos; que as cidades consomem sua luz, e Porto Alegre não é a exceção; ela acorda cedo e no seu ritmo rápido vive cheia das pessoas, dos momentos, das sensações, de tudo e de todos, sem respiro nem pausa.

Quem pode parar seu ritmo acelerado num lugar com tanto sol e ao mesmo tempo tão distante da tranquilidade? Alguma vez alguém na rua pode se perguntar isso? É difícil pensar nas coisas que um pôr do sol faz na gente quando ninguém parece notar que a nossa luz também está se extinguindo, quando numa rua qualquer duma cidade onde o pôr do sol dá carinho aos dias como uma mãe a seus filhos, eles passam direto sem olhar seu própria pôr do sol; igual eu aqui perto do rio, vendo morrer o tempo.



Gasômetro - POA/RS

Juanita Hincapié

terça-feira, 15 de julho de 2014

Sem Banheiro mas com Churrasqueira

Sem Banheiro mas com Churrasqueira


Eu tinha aterrizado há duas horas em Porto Alegre, quando o meu amigo me falou de um churrasco. O mais engraçado é que eu não tinha nenhuma ideia do que ele me falava. Para a gente, em Honduras, churrasco é como dizer que vamos a uma picanha. Simplesmente não tem sentido. Churrasco para nós é um pedaço de carne, mas em Honduras chamaríamos barbacoa ao que aqui vocês chamam churrasco. Uma vez que eu compreendi o que churrasco significava, fiquei emocionada, já que eu adoro carne. O churrasco é diferente aqui, é muito mais delicioso. Os acompanhamentos são diferentes dos que eu conheço. Por exemplo, eu nunca tinha escutado sobre farofa, no começo, eu achei que era uma farinha e deixei de comer. Mas agora que já comi, eu não posso comer carne sem farofa. Outra coisa de que gostei muito foi da abóbora doce. Foi diferente misturar salgado e doce ao mesmo tempo. Depois eu tive saudade dos costumes de Honduras. Algo com que os brasileiros ficam surpresos é que a gente come abacate com sal: os hondurenhos sabem que é uma fruta, mas é uma tradição de anos. E eu falo de abacate porque sempre que eu fiz essa mistura, mas os brasileiros não podem acreditar na combinação. Mesmo assim, eu posso assegurar que é deliciosa. Agora que eu moro em Porto Alegre, eu tenho certeza que uma casa pode ser alugada ou vendida sem banheiro, mas sem churrasqueira, impossível.







Nicole Villacorta 

O Espírito Gaúcho

       O Rio Grande do Sul tem cultura distinta, pelo fato de várias etnias terem feito parte da história de sua fundação. E é impossível falar da tradição e cultura gaúcha sem falar do chimarrão que é preparado com erva mate e água quente.
 
    Quando eu conheci o chimarrão, estava no Acampamento Farroupilha. As pessoas ofereciam o chimarrão aos que estavam ao redor. É uma bebida característica do sul, oferecida aos visitantes como uma forma de desejar as boas vindas ao estado. Cada pessoa passava a cuia de mão em mão. Quando recebia a cuia, eu tentava mexer a bomba, em que  todas  as pessoas colocavam a boca. Não acreditava que todos bebiam com mesma cuia, até os desconhecidos. No entanto, meu amigo me disse: “Seja mais gaúcho!”, e terminava até roncar.



     Depois de ter cada vez mais conhecimento sobre essa cultura, eu começo a perceber o fato de que tomar chimarrão tem a ver com cultura, expondo um sentimento de se “tornar mais gaúcho”. Como a gente sabe,  o estado é rico em tradições principalmente oriundas dos alemães e dos italianos, que trouxeram boa parte dos elementos culturais que foram adaptados à moda gaúcha.

    O chimarrão também simboliza uma espécie de aproximação das relações pessoais. Essa proximidade é tratada sem diferença, e ajuda as pessoas a se afastarem um pouco das diferenças culturais e das agruras da vida cotidiana. As pessoas estão reunidas com um ritual cultural que faz parte da vida.


    Eu estou preparando minha memória no Brasil para voltar para minha terra natal. Tenho que me despedir de muitas coisas e  pessoas. Mas não vou esquecer o que o espírito gaúcho me deu.

                                                                                                  Por Antônio

Eu acredito


Fala-se que os gaúchos têm como virtude sua generosidade. Eu acredito.

Gaúchos são gente amigável não só com as pessoas, nativos ou estrangeiros nas terras da pampa, mas também com seres muito especiais que, ao menos em Porto Alegre (PoA), praticamente, são cidadãos respeitados distinguíveis: os cachorros.

Eles podem ser observados elegantes pelas ruas da cidade, praças públicas ou pelos parques de PoA; especiamente na Redenção desfrutam de passear em companhia de seus amigos humanos ou descansar na grama como parte das famílias deles. Também gostam de correr sem coleiras e brincar com outros colegas cães.

No domingo passado, depois de vários dias frios e chuvosos próprios do inverno, chegou uma tarde de sol à cidade. Moradores dela, de duas e quatro patas, foram aquecer-se com os graus de temperatura a mais. Que legal! 


No parque, um pai com sua filha que beira pelos 3 anos de idade estende um manta, coloca seus brinquedos e deixa-a engatinhar livremente, logo faz o mesmo com um filhote que é acariciado com ternura pela criança. Ao lado deles, um cachorro linguiça acompanha um homem já velho, que comenta a beleza de um golden retriever que não deixa de inspecionar os cantinhos da praça. O proprietário dele toma chá com sua mulher. Todos surpreendem-se quando aparece um pastor alemão que destacou-se com múltiplas acrobacias feitas com a ajuda de uma jovem, com quem compartilhava desafios físicos e, com certeza, psicológicos. 

Pergunto para mim se os cachorros são a reconfiguração urbana e contemporânea dos cavalos na cultura gaúcha, por isso a amizade, o respeito e a companhia tão harmônica e carinhosa entre quem são agora os moradores da capital, mas que foram aqueles homens e mulheres da pampa, que hoje, na figura dos cachorros, atualizam seus antigos amigos, os cavalos...

Eu acredito.

Indira C. Granda Alviarez

Descobrindo um Novo Mundo

Descobrindo um Novo Mundo


Cultura, religião, estereótipos tudo isso são as coisas que eu imagine o imaginava de como Brasil ia ser. Eu estava muito errada, Brasil é um mundo novo pra mim. Falei dos estereótipos, bem, em Honduras, imaginamos o Brasil de uma forma: festas, mulheres bonitas, homens muito atraentes, paisagens e muitas pessoas de muitos lugares. Tudo isso está certo, mas eu achei que a gente, vindo de um país como Honduras, acharia tudo estranho, pois temos muitas pessoas com mente fechada. Eu nunca achei que ia a sair de casa, ter uma vida sem minha mãe estar aí para ajudar através de tudo, nunca tive nem nunca imaginei ter uma vida independente até que eu fosse casada.

Em Honduras, as pessoas nunca caminham na rua, eu sou uma delas. A maioria das pessoas não têm carros em Porto Alegre. Mas aqui eu acho isso muito bom, pois é uma experiência que fez a mim muito independente, antes eu tinha medo de andar nas ruas, agora eu posso caminhar tranquilamente. Brasil e um mundo diferente, em tudo sentido não só quando eu falo de caminhar na rua, eu falo de tudo. Não tinha medo, mas sim achava como as coisas aqui são muito diferentes, por exemplo, na forma em que as pessoas pensam que é muito normal que os homens podem ficar com a mulher sem permissão.

Nunca na minha vida eu vi uma mulher usar tão pouca roupa. Tudo isso foi um choque cultural, mas essas coisas tinham me ajudado a crescer e olhar o mundo de uma forma não tão fechada como eu fiz antes. Agora eu posso imaginar um futuro sem que minha mãe ajude-me em tudo, hoje eu sou mais independente.


Marcela Espinoza

"Porto Alegre, um sonho" por Andrea Sofia Puerto

Porto Alegre, um sonho

   
  Quando eu cheguei a Porto Alegre, a primeira coisa que vi foram as grandes ruas e os pequenos carros. Todos os carros são quase do mesmo tamanho e em Honduras a maioria são muito grandes. Quase 80% da população possui carro.

   Meus pais e eu chegamos na época de carnaval. Quando meus amigos hondurenhos e eu saímos para a festa na rua, ficamos muito surpreendidos pela liberdade que os brasileiros têm de caminhar pela rua com segurança. Em Honduras, isso é só um sonho, lá é impossível andar caminhando sem ser assaltado o machucado de alguma maneira.

  Eu fiquei encantada com a cidade, sinto que descobri um novo mundo com pessoas alegres, comida salgada ou muito doce, cachorros tratados como meninos, meninos atuando como adultos e adultos como adolescentes.


  Caminhando pela estrada, eu pude observar os enormes edifícios que são a moradia dos portoalegrenses, os restaurantes com cadeiras afora, policiais andando em cavalo e o sol ardente junto com chuva e vento frio. O passeio serviu mais que tudo para pensar se algum dia eu poderia me acostumar a uma vida tão tranquila como esta.



Andrea Sofía Puerto

O Assento da Discórdia


Por: Damián A. Suazo
   
Ser gringo não é fácil. Quem falou isso, não veio para ficar, porque morar fora do seu país é muito difícil, ainda mais quando a língua é diferente. A vida no Brasil apresenta muitas dificuldades para quem não tem o português como língua principal ou não foi criado com as tradições do país a morar.

   Quando você viaja para morar no estrangeiro, seus costumes só contam dentro da sua casa. O que muitas vezes você acha que é normal, muitas vezes ainda, é considerado uma ofensa... Isso foi o que aconteceu comigo.

   No meu país, não é comum achar um cavalheiro, muitas mulheres falam que já não existem mais, que o tempo passa e os cavalheiros são ainda mais difíceis de achar. Eu cresci vendo os atos de cavalheirismo como algo normal, e agradeço isso. Para mim, as mulheres merecem cavalheirismo não por ser fracas ou incapazes de fazer as coisas, mas porque merecem respeito e ser bem tratadas, já que muitos fazem o contrário... E um gesto pequeno, como dar o assento no ônibus, que faz a diferença e é bem visto em minha cultura.

   Quando eu cheguei a Porto Alegre, encontrei uma sociedade diferente. Os homens ficam sentados no ônibus; quando vi isso fiquei surpreso. Uma guria ia de pé no ônibus e eu ofereci a minha cadeira, ela aceitou mas a expressão na sua face era uma coisa de outro mundo.  Ela me via como se eu fosse um bicho estranho.
   
O choque de culturas foi imenso, mas o pior foi quando, também no ônibus, ofereci o assento para uma senhora e ela ficou muito brava e começou a me insultar. Ela se ofendeu quando eu só queria fazer uma boa ação, seguindo os meus costumes.


   Ainda hoje, há quatro meses morando no Brasil, acho muito difícil não ser assim.  É melhor ser insultado a perder os meus costumes, porque por eles sou quem sou, então: brasileira, se um gringo oferece o assento do ônibus, não fique brava.. Lembre que a cultura não é a mesma que a sua.  
Porto Alegre, um sonho feito realidade…

Por: Janet Ortega Céspedes


Porto Alegre, a capital do estado Rio Grande do Sul, com mais de 1.400.000 habitantes, um céu imponente, uma gastronomia maravilhosa e pessoas que são muito amáveis, se tornou um sonho feito realidade.

Minha aventura começou no final do mês de janeiro com a chegada da  Colômbia. Eu descobri uma cidade cheia de cultura, cheia de gente com vontade de trabalhar e orgulhosos de ser gaúcho, o que me surpreendeu, já que eu só acreditava que os gaúchos moravam na Argentina e Uruguai. A pesar disso, com o passar do tempo, entendi que o sangue gaúcho que corre pelas veias destas pessoas é muito mais forte que em outras regiões.

Desse jeito eu me inspirei para escrever sobre a comida gaúcha pela qual me apaixonei, sobretudo quero falar do churrasco, aquela carne que só esta terra pode parir, com inigualável sabor, esse que eu nunca tinha experimentado. O churrasco é feito com amor, simples, mas de maneira mágica, única e que só uns poucos tem a oportunidade de conhecer. Eu aguardava a chegada do fim de semana para poder comer um bom churrasco e assim curtir o momento, tomando uma cerveja ao lado de meu esposo que é o cara que mais gosta do churrasco em Porto Alegre.  Ele fica muito feliz cada vez que nós planejamos sair em busca de uma boa churrascaria, nós sempre estamos com vontade de ir a uma.

Sem dúvida nenhuma, Porto Alegre é e será um lugar inesquecível de minha vida, um lugar que tem feito realidade minha fantasia e que para sempre lembrarei dessas experiências que nunca podem ser apagadas da mente e do coração. Eu tenho a certeza que, quando eu voltar à Colômbia, eu ficarei com muita saudade, saudade das pessoas queridas, saudade dos lugares mágicos de Porto Alegre e saudade da cultura gaúcha, especialmente daqueles churrascos saborosos que só aqui podem fazer. 


Eu voltarei... Com certeza.

Uma Crônica em Porto Alegre

Por: Luis Gustavo González

    Qual é o motivo de um estrangeiro conhecer Porto Alegre? Qual é meu motivo como hondurenho de conhecer Porto Alegre? Acho que as pessoas de diferentes países tem um objetivo de conhecer esta terra mais que só conhecer.

      Nos meus primeiros dias, eu achei que o Brasil tinha as melhores maravilhas do mundo, mas pouco a pouco, reconheci as maravilhas do meu país também. Coisas como a pobreza e riqueza existem, mas não da mesma maneira em todos os países. Ao olhar coisas acontecendo no Brasil que também acontecem no meu país, mudei de um jeito incrível, pois eu tentei olhar o Brasil como brasileiro.

Noite na Cidade Baixa
     Gente na rua pedindo esmolas, ou gente na rua com os melhores carros do ano ou mais caros. Lembro da minha primeira semana no Brasil, eu estava sentado em um restaurante na Cidade Baixa, chegou um mendigo e pediu moedas, nós não tínhamos, e depois ele tirou um aparelhinho para cartão de crédito para dar esmola para ele. São coisas que acontecem e até os mesmos brasileiros ficam surpresos quando isso acontece! Mas o melhor de tudo é caminhar na rua, e ainda olhando pessoas de pouco recursos, e ter a tranquilidade de não ser assaltado, mas depois olhei que isso também era possível no Brasil.


     Todo mundo chega a um país achando que eles vão pôr o pé no céu, quando em todos os lugares têm corrupção, problemas e assaltos, e, sobretudo, pobreza. Quando conhece um país, você sabe que os meios não são tudo o que tem no país, existem milhões de coisas para conhecer. Você tem na cabeça a ideia de desfrutar as maravilhas de todos os países , assim como eu no Brasil, mas não se esqueça das maravilhas do seu país.

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Irmãos Heungbu, Nolbu




Era uma vez dois irmãos chamdados Nolbo e Heungbu. O Irmão mais velho era rico e avarento e irmão mais jovem era simpático, mas muito pobre e não podia alimentar a família dele .Um dia, Heungbu estava voltando para casa e uma cobra invadiu a casa de um passarinho. A cobra abateu todos passarinhos, mas  um aliviadamente caiu no chão e sobreviveu sozinho, só a perna dele foi quebrada. Heungbu cuidou dele, curou o machucado e carregou ele a casa dele.










Quando o inverno chegou os pássaros voltaram para terra do sul porque alí seria mais quente do que a região norte. O passarinho também voltou alí. E a primavera chegou de novo. O passarinho voltou à casa de Heungbu com alegria e Heungbu ficou feliz também .O passarinho trouxe uma semente de abóbora e derrobou ela na frente da casa. Heungbu plantou no chão. Depois alguns dias, a semente virou 5 abóboras grandes e Heungbu achou estranho. Ele abriu uma a uma e, de repente, saiu muito arroz e encheu toda a casa. Da semente seguinte, saiu muito dinheiro. Heungbu dançava e cantava com feliz. Da terceira, um anjo saiu e chamou 2 carpinteiros. O anjo mandou eles construir uma casa grande. Durante só um minuto, eles construíram a casa inteira.




E Heungbu ficou rico. Morava felizmente e ajudou muitos pobres. Por outro lado, Nolbu tratava mal e extorquiava os pobres. Ele ouviu a notícia de Heungbu e visitou a casa dele. E perguntou os detalhes. Heungbu disse tudo para ele. Nolbu também procurou um passarinho e quebrou a perna dele. O passarinho derrubou a semente e ele a plantou. A semente virou 5 abóboras feias e ele também abriu-as. Nesse momento, de repente, um monstro saiu, bateu nele e quebrou a casa dele. Ele fica muito pobre e perdeu todas as coisas que ele tinha. Ele pediu ajuda a Heungbu, que perdou Nolbu. Nolbu mudou seu pensamento, ficou simpático e também ajudava os pobres. Eles viveram juntos felizes

LENDA POPULAR UCRANIANA






No século X, existia uma rainha ucraniana, Olga, que era muito inteligente e bonita. Todos os reis faziam propostas de casamento para unificar os reinos. Mas Olga era o mais diplomática possível, pensando no que fosse melhor para o seu reino.

O cavalheiro mais incisivo foi um rei bizantino. Este rei foi tão insistente que intimou Olga (´´Você casa comigo ou não??). Ela respondeu: ´´Eu vejo que o senhor é muito sério e gostaria muito de casar com o senhor´´. O rei ficou muito feliz. Mas Olga perguntou: ´´Como posso casar com você, se não compartilhamos da mesma religião?´´.

Então o rei a convidou para conhecer Constantinopla, e lá batizá-la no cristianismo. Quando ela chegou à sua cidade, o rei a batizou no cristianismo seguindo o protocolo da igreja ortodoxa.

Após, o rei do império bizantino ofereceu uma festa de casamento, já que não havia mais obstáculos para a união dos reinos.

Olga respondeu: “Mas, meu precioso rei, o senhor não sabe que segundo religião ortodoxa é proibido o casamento entre padrinho e afilhada?” E reina ucraniana consegue sair pela tangente, usando a diplomacia. Com seu batizado, os dois reinos são unificados pela religião, e não pelo casamento. 

                                                                              PAVLO Cheplyaka

O TESTEMUNHO DE GOURMET




« Café de la Musique »
Jureré international
Florianopolis, SC

FOOD HUNTER : Pavlo Cheplyaka

Descrição: 

O Café de la Musique é o club-restaurante na praia Jurerê Internacional, em Florianópolis, Santa Catarina. É a praia mais chique da América Latina! O Café de La Musique é um lugar luxo e requinte que foi inspirado nos clubes mais boemias do tudo Mundo. Os grandes eventos encantaram os habitués da praia famosa!

Atendimento:

Pra refrescar antes do disco, que tal esses coquetéis de Caipirinha?

Lugar e ambiente: 

As glamourosas capricham na hora da escolha da aparência para deleitar-se com o por-do-sol. Eu me apaixonei pelo lugar. Ele é enorme! Roupas chiques, saias e sapatos baixos são a pedida para poder aproveitar o divertimento com conforto e muito charme. As DJ’s que frequentam a casa já são profissionais e fazem o público se empolgar. As músicas começam a rolar mesmo a partir das 18:00 horas. O público é variado, mas a garotada não tem vez, ali o forte são as pessoas acima dos 40. É um bar de praia de luxo, combina restaurante e mais tarde vira balada. O ambiente é agradável incluindo os sofás com almofadas e área para relaxar com vista pro mar, decorado com um grande lustre e as cortinas ajudam a fazer sombra. E com essas vistas, alguém precisa de mais alguma coisa?













Restaurante / Comida:

O club-restaurante tem um cardápio gourmet com pratos elaborados e criativos que transformam a refeição numa experiência incomparável. Horário de funcionamento: 11:00 à 00:00. Serviço de primeiro mundo em um lugar acolhedor. Já esqueci de falar do cardápio ;) Nota 10/10. Na verdade um belíssimo livro, muito bonito, com uma qualidade impecável.

As delícias do chefe :

Prato” Gourmet”



E sempre em boa companhia internacional até madrugada!

Relação qualidade / preço:


Devo dizer que as bebidas e coquetéis que eles servem são absurdamente caros, como os pratos prontos ;) Mas o lugar merece! Você deve passar pelo menos uma vez o final de semana aqui, mesmo se você passar o mês seguinte comendo só arroz sem feijão ;) E bomba!
Bem-vindo ao clube dos Milionários !!! ;)


Av. dos Merlins, s/n, Posto 1-B - Jurerê Internacional
88053-370 Florianópolis
Telefone : 048 3282-1325
Website  : http://www.cafedelamusiquefloripa.com
Opções de Pagamento: Visa, American Express, Mastercard


Monte de 3 anos- Uma lenda popular da Coréia.



    Era uma vez, uma vila na qual, havia um monte chamado ‘monte de 3 anos.’ Ele era chamado assim porque tem uma lenda que, se alguém cair do monte, ele viveria só mais três anos.

 Depois 3 anos, ele iria morrer. Uma dia, um avô que morava nessa vila estava descendo esse monte. De repente, ele caiu do monte!! Ele começou a chorar como uma criança. Voltou à casa chorando. 

  O filho dele viu seu pai chorando e perguntou para ele o que aconteceu. O pai contou e o filho sorriu, dizendo “Pai! Não tem problema! È muito simples! Vá para o monte e caia de novo, continuamente! Se você cair 5 vezes, pode viver 15 anos, e se cair 10 vezes, 30 anos!”“Boa idéia! Que inteligente!!”disse o avô. 


  O avô parou de chorar e correu para o monte e caiu muitas vezes dando risada.


















LENDA POPULAR DA CORÉIA - Pedro







Era uma vez, tinha um irmão velho e irmão jovem. O irmão velho era muito rico, mas o outro era muito pobre. Infelizmente, o jovem tem família grande. Ele tem doze filhos. O Irmão velho não era boa pessoa, por que ele não ajudava seu irmão jovem. Quando o irmão jovem pedia um pouquinho de ajuda, o velho batia no jovem. E até esposa do irmão velho não era agradável. Ao contrário deles, o jovem é uma pessoa que pode sentir satisfeito de uma pequena coisa. Vamos ver um exemplo. Quando ele foi à casa do velho para pedir a ajuda, a esposa do velho bateu a bocheada direita com uma espatuleta com arroz frita. Apesar dessa doença, ele correu á casa dele para dar arrozes colado da sua bocheada. Embora a família dele esteja feliz, o jovem tinha a séria reponsibilidade como o pai para essa famíla coitada.

Um dia, o jovem viu uma andorinha estava machucada na rua. Ele estava com pena desse passarinho e o curou. E depois, essa andorinha voltou para o jovem e deu uma semente por sua recuperação. O jovem plantou essa semente e alguns meses depois, pôde ganhar uma fruta grande. Felizmente, quando ele cortou isso, tinha muita coisa rica com dinheiro e casa. O velho ouviu essa notícia e machucou uma andorinha de propósito para ganhar como o jovem. E ele também recebeu uma semente. Mas quando cortou essa fruta, apareceu um diabo grande e bateu muito. E pior ainda, um diabo levou tudo e mandou para o jovem. O velho queria morrer sozinho...felizmente, apesar de ações do velho, o jovem ajudou com muita coisa para o seu irmão. E senti remorso sobre as suas ações passadas.  O velho percebeu a importância do seu irmão jovem e da mente pura.

Eu escolhi essa história para criticar a ganância do homem. Quero falar que a pessoa mau precisa ser punida. E tem que perceber a importância de ação boa. Nestes dias, o tempo do moderno, As muitas pessoas estão ocupando com seus trabalhos. E estão procurando só para dineiro, poder, honra. A ganância já conquistou uma bondade por pessoa original. Ainda que esse conto seja ficção leve, desejo que o mundo seja agradável com essa história